13 abril, 2024

Getulino do Espírito Santo Maciel - Autor de: DESENCANTANDO PALAVRAS

É goiano de Morrinhos. Reside em Lorena (SP). Frequentou Seminários Diocesanos de 1954 a 1963. É graduado em Filosofia pura e Filosofia com especialidade em Psicologia, Estudos Sociais, Pedagogia e Direito. Professor universitário aposentado, lecionou em várias instituições e encerrou sua carreira no curso de Direito da Universidade de Taubaté (SP). Dentre suas publicações, destacam-se: Seis Temas sobre o Ensino Jurídico; Apre(e)ndendo Direito; Certeza, Verdade, Palavra e Silêncio em Direito; (Re)Visitando Memórias e Filosofias; Entre Caminhos e Afetos (crônica e poesia); Dom Quixote e Tirant Lo Blanc (resenha).

“... para a condição humana, a palavra que veste o pensamento há de ser, a um tempo, fator de unificação de alguns e fator de separação de muitos, porque essa palavra tem de ser carne de nossa carne, palavra bebida com o leite materno, empapada no sangue de nossas experiências dolorosas, palavra ouvida em torno da soleira da nossa porta, palavra que nos diz que somos diferentes da turbamulta que pulula sobre a terra e nos filia num clã, numa casta, numa classe, numa pátria, palavra de essência unificadora, porque nos classifica, e separadora, porque nos caracteriza...”   Fidelino de Figueiredo


Entrevista

Olá Getulino. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Explicação detalhada sobre origem de palavras.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Publiquei por dois anos em minha página do facebook e resolvi publicar em livro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já escrevi cinco livro de poesia, de Direito e crônicas. Agora me dedico a desencantar palavras.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Muito difícil publicar por conta própria e vender. O que vendo não dá para pagar os custos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pela internet pesquisando editoras. Já publicamos outras vezes por ela.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acho que sim. É um conhecimento a mais e mais

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►

Sonia Takano - Autora de: A CIGARRA CIDA

Trabalhou por vinte e cinco anos na Secretaria de Educação do Distrito Federal como psicóloga e professora. É formada em Psicologia e Teologia e Mestre em Psicologia da Educação. Após aposentar-se, continua atendendo em Psicoterapia, palestrando e escrevendo, atividades que faz com prazer. É uma vovó coruja e se preocupa com o mundo que deixará para seus netos e futuras gerações, razão pela qual tem se aventurado na literatura infantojuvenil.



O livro conta o encontro de duas cigarras que se tornaram amigas após uma antipatia recíproca. Através dos diálogos entre as duas, a autora explica de modo simples as fases de vida desses insetos admirados por uns e odiado por outros.
Partindo de um diálogo imaginário, que começou com zombaria, entre duas cigarras, o conto procura mostrar, de forma simples, o ciclo de vida desse inseto admirado por uns e odiado por outros. A autora busca dizer ao leitor que, por meio do conhecimento e do diálogo, não há antipatia que resista, e que a cooperação é a chave para o fortalecimento da amizade e do sucesso naquilo que planejamos fazer.

Entrevista

Olá Sonia. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O livro trata da preservação da natureza e da amizade entre os iguais.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Em Brasília na primavera o canto das cigarras mexe com o humor de todos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu já escrevi outros livros, entre eles, o Jaburu Encantado, também para o público infanto-juvenil.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Apesar de todas as dificuldades, sempre haverá novos leitores por aí.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Faz tempo que participo das Antologias da Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
SIM! Ele explica de maneira simples o ciclo de vida das cigarras, que quase ninguém conhece.

Obrigada pela sua participação.
Leia Mais ►

07 abril, 2024

Paulo Viana - Autor de: (IN)DIFERENÇA

Paulo Viana
Nome literário de Paulo Cesar Ferreira Viana
É professor alfabetizador, nascido na cidade de Pedra Azul - MG. Graduado em pedagogia pela universidade Anhembi Morumbi - SP, pós-graduado em Literatura e Produção Textual pela Universidade Batista - MG. Publicou seus primeiros contos na coletânea Pontos da Vida em 2013. Em 2015 publica o seu primeiro romance, Misérias Anônimas, em que retrata o fictício morro de Santa Virginia como um organismo vivo e pulsante; um lugar onde o crime se tornou uma abstrata noção de trabalho, onde vítimas e algozes exorcizam suas misérias anônimas à margem de uma sociedade apática e excludente. Em Soberba, troca-se o cenário miserável dos morros e favelas pela deslumbrante paisagem rural no interior do sertão mineiro. Mas seus personagens, ainda miseráveis, continuam a ser explorados por uma sociedade capitalista, pretensamente democrática.

Após nos guiar pelas vielas e becos de uma comunidade miserável dominada por traficantes, no sensível Misérias anônimas, e esmiuçar a maldade humana e a loucura, no contundente Soberba, Paulo Viana nos traz agora dez histórias curtas e impactantes. Diferentes temas permeiam os dez contos deste livro. O que os unifica são as referências a uma sociedade em que os membros têm em comum a prática de atos de corrupção, maldade, descaso e falta de amor. A maldade inerente à espécie humana é vista na dona de escravos no conto “No Cais do Valongo”, no bando de gaviões que sequestram outras aves e as fazem escravas no emblemático “Os pintassilgos e a senhora Woolf”, nos torturadores da ditadura militar em “Pretinha” e na sociedade apática e violenta que abandona as pessoas à própria sorte no doloroso “(in)diferença”. “Após a utilidade..." e “(im)paciência” tratam da velhice e da solidão, do descaso da sociedade e da família para com os idosos. Ambos os contos se fecham na constatação de que “deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só” (Platão). Um tema que ecoa em nossa mente durante muito tempo após a leitura, deixando-nos com um gosto amargo na boca.
No divertido “Carolina”, somos apresentados a uma solteirona devota, virgem e reprimida, que decide dar asas a sua imaginação devassa. Nem mesmo o vendedor cego escapa de seus desvarios, quando ela resolve personificar Chapeuzinho Vermelho em meio a uma floresta de tecidos. Os personagens Maria Cristina, Josephine e Clarisse parecem humanos à primeira vista, com seus dilemas e tragédias. Mas são uma vaca, uma anta e uma mosca respectivamente. Maria Cristina é a personificação de uma diva da era de ouro hollywoodiana: enganada, traída e vilipendiada, ela jamais perde a classe. Josephine parece ter saído de um melodrama classe B, e sua trajetória vai de escrava a traficante, com reviravoltas dignas de uma montanha-russa. A trajetória da mosquinha Clarisse é uma crítica ácida ao consumo desenfreado e à vida louca como se não houvesse amanhã.

Entrevista

Olá Paulo. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Diferentes temas permeiam os dez contos desse meu livro. O que os unificam são as referências a uma sociedade em que os membros têm em comum a prática de atos de corrupção, maldade, descaso e falta de amor. São contos com temas urgentes para serem debatidos em nossa sociedade.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Sou Professor em uma comunidade rural onde os jovens não têm muitas perspectivas. São jovens que, se alguém não mostrar um rumo, eles acabarão perdidos. E ajudar essa juventude é um dos propósitos que move o professor. Então eu resolvi escrever esse livro com temas voltados para a realidade desses jovens para serem trabalhados em sala de aula.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Meu primeiro livro foi escrito na época em que eu cursava a faculdade de Pedagogia. Em conjunto com outros alunos, publicamos um livro de contos intitulado "Pontos da vida". Em 2015 eu realizei o grande sonho de publicar meu primeiro romance "misérias anônimas". Desde então eu publiquei em 2023 o romance "Soberba" e agora estou publicando meu livro de contos "(in)diferença".

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor em um país onde as bibliotecas estão sucateadas e onde a leitura não é valorizada, é um trabalho de muito suor e amor. Se o autor não amar verdadeiramente o ofício de escrever ele não publica. Não há incentivos por parte do poder público; quando há, são muitos poucos os agraciados. É preciso amar o ofício da escrita para poder ser escritor no Brasil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já público com a Scortecci desde meu primeiro livro de contos. Apenas "misérias anônimas" não foi publicado por eles.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Não só o meu livro merece ser lido, todos os livros merecem serem lidos. Quando um escritor escreve uma obra, ele escreve pensando quais reações seus personagens provocarão no leitor. Sem o leitor não há livros. Quando o leitor ler um livro e ele fica ecoando em sua mente, o escritor atingiu o seu objetivo que é o de encantar com a leitura. Meu livro pode ser lido por crianças, jovens e adultos. Minhas histórias curtas foram escritas para encantarem e fazerem pensar. Se um jovem ler a minha obra e um de meus contos fazer ele parar para pensar na violência, no preconceito ou na falta de altruísmo que domina o mundo, meu objetivo certamente foi atingido.

Obrigado pela sua participação.

Leia Mais ►

31 março, 2024

Neuza Maria Cechetti - Autora de: O SONHO DE CHARLOTTE

Doutora em Ciências da Educação; Mestre em Ciências da Educação; Especialista em Supervisão Escolar; Graduada em Pedagogia. Escritora e pesquisadora nas áreas de Didática (preferentemente do ensino da matemática) e Literatura Infantil.
Autora do livros infantis: A Anjinha que perdeu uma asa / A Princesa e As Fadas / As Aventuras de Josué / As Aventuras de Tunga / Aventura dos Cãezinhos / O Ratinho desobediente.
Autora dos livros didáticos: Didática - Caminhos e (Des)Caminhos para a Prática Docente / Matemática de fato / O Desafio de ensinar Matemática / Superação Matemática.

O mundo infantil é rico em fantasia, criatividade e sonhos. Charlotte, a menina desta história, teve um sonho. Recebeu de um anjo a mensagem do que faltava para sua completa realização. Com a ajuda das fadas Íria e Raissa e dos pais e a alegria de todos, a menina conseguiu realizar seu maior desejo: ser abençoada! Foi grande e emocionante o momento em que a pequena Charlotte recebeu o dom do Espírito Santo.

Entrevista

Olá Neuza Maria. É um prazer contar a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O livro retrata a história de Charlotte, uma menina que teve um sonho revelador. Recebeu de um anjo uma mensagem que faltava para sua completa realização. Com a ajuda das fadas, Íria e Raissa, e dos pais e alegria de todos, a menina conseguiu realizar seu maior desejo: ser abençoada! Foi grande e emocionante o momento em que a pequena Charlotte recebeu o dom do Espírito Santo.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia surgiu quando uma criança revelou para sua mãe o desejo de ser batizada. O livro destina-se ao público infantil.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou professora universitária e sempre trabalhei na área da educação. Desde que fiz mestrado, resolvi escrever para professores. Envolvendo a didática e a matemática. Visitando uma editora fui convidada a publicar, também, livros infantis. A partir dessa data tenho escrito vários livros nessa área.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida do escritor, no Brasil, é ainda desvalorizada. País de poucos leitores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de divulgação na internet.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O SONHO DE CHARLOTTE merece ser lido pela beleza, simplicidade e pureza do texto, levando nossas crianças ao encantamento.

Obrigada pela sua participação.

Leia Mais ►

Orlando Sampaio Silva - Autor de: POESIA DA VIDA

Nasceu em Bragança, PA em 24/01/1932, é advogado (OAB/SP) e antropólogo (ABA) e professor tutelar (Antropologia aposentado da UFPA), mestre doutor em CS (Antropologia), membro efetivo da Academia Paraense de Ciências e de outras Academias e entidades culturais, tais como: ACLASP, ALPAS21, ALALS, ALAF, ABARS, UBE, Liberar-te e etc. É autor de Antropologia e poesia, entre os quais “TUXA”, Índios do Nordeste (1997) e Poesia da Vida (2024).



Esta obra contém poesias produzidas ao longo de toda a vida do autor, também oferece ao leitor elementos estéticos e sobre gênese que permitem o estudo do processo de criação poética do autor. Os valores que estão registrados são marcos reais e simbólicos desta poesia que também transita pela meditação, filosofia, pelo humanismo, pela mitologia e pela busca (utopia) de contribuir para a constituição do ser humano renovando em um mundo fraterno com justiça social, igualdade, liberdade plena e sociedade humana marcada pela razão ética, sendo a poesia realimentada pelo amor familiar e pelo amor erótico.

Entrevista

Olá Orlando. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Poesias que foram criadas por mim ao longo da vida.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Poesia é para ser lida e degustada. Todos os públicos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Continuar criando poemas e os publicar. Tenho diversos livros de poesias publicados, inclusive pela Scortecci.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não é fácil, mas vale a pena escrever e publicar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Sou editado pela Scortecci.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Depende dos leitores.

Obrigado pela sua participação.
Leia Mais ►