17 março, 2024

Lairte Souza - Autora de: VIVÊNCIAS

Nome literário de Lairte Oliveira Souza
Nasceu em Serrinha (BA) em 1970. Formada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1998, é servidora pública do Judiciário Federal desde 1993. Estreou com Poemas Contos Crônicas, publicado em 2021. Vivências: Poemas, Contos e Crônicas, seu segundo livro, reúne o conteúdo do primeiro somado a escritos inéditos que se relacionam. Divulga sua produção literária no blog lairtepoesiaearte.blogspot.com., na Revista Bibliocanto, do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), e Anajustra Cultural.

Este livro fala sobre a solidão da mulher moderna, tão cheia de realizações e tão só, abrindo seu coração para o leitor através dos Poemas, numa linguagem simples em forma de prosa, oferecendo uma leitura prazerosa, leve e ao mesmo tempo autêntica e emocionante. Questiona as próprias ações numa tentativa de compreender a si mesma, trazendo à luz uma personalidade atípica. Mistura o imaginário com o real nos Contos e Crônicas. Quase toda a produção literária foi realizada durante a pandemia: 2019/2021 e outros textos são mais recentes: 2022/2023.


Entrevista

Olá Lairte. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
Na primeira parte, de Poemas em forma de prosa, trago muito sobre minha solidão naquele período de pandemia da covid-19; às vezes desalento, noutras uma vontade grande de viver tudo que não havia vivido até então, navegando entre fantasias e nostalgia do passado; da solidão daquela mulher moderna, tão cheia de realizações e ao mesmo tempo tão só (“O amor a me contemplar”, entre outros); o sofrimento da perda (“Fragmentos/Perda de uma filha”). Busquei incessantemente através das palavras encontrar respostas que explicassem meu jeito tão atípico de ser, desde a infância, pois sempre houve um mundo à parte, ao qual eu assistia à distância, muda e sem expressão suficiente para ser compreendida. E para minha surpresa consegui transferir muitos dos meus sentimentos para o papel, deixando-me levar pelo que de mais íntimo podia sentir, em cada folha, a cada questão existencial refletida, para que o verso saísse da forma mais genuína possível. Era preciso se despir de qualquer pudor, e eu o fiz.
Na segunda parte, de Contos e Crônicas, escrevi sobre histórias reais (a exemplo de “Um menino homem”), e ficção baseada em lembranças do passado (“Um dia no Parque”, dentre outras), ou inspirada em pessoas com quem convivi, ou coisas divertidas que ouvi e mereciam ter uma bela estória criada e registrada.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Foi a mensagem de que poderia morrer na pandemia. Aquela sensação de fim do mundo. Eu precisava preencher o tempo para não enlouquecer. Era muita inquietação. Decidi tomar coragem e arriscar. Deixar o perfeccionismo e a insegurança de lado, que só nos atrapalha e impede de produzir. Criei o blog: lairtepoesiaearte.blogspot.com e comecei a compartilhar com amigos, colegas de trabalho, também no Bibliocanto/TRE-BA e na Anajustra Cultural. Acredito que meu livro é mais indicado para o público adulto, psicólogos, terapeutas, atípicos....

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Ahh... eu sou uma longa história. Acima já deixei muitas pistas. Melhor não revelar tudo de mim... Oficialmente sou Servidora Pública Federal, Artista Plástica formada pela UFBA e gosto de dizer sonhadora, Poetisa/ Contista/ Cronista iniciantes. Filha de agricultores, caçula de doze filhos de Catarina e Aurelino (meus pais). Fruto de cantigas de roda, cavaquinho e batalhões, casa de farinha...
Acredito que a minha bagagem mais pesada eu deixei ali naquele livro. Encontrei algumas respostas. Agora sigo mais leve. Se algo me inspirar, ou tiver uma história/estória muito boa, continuarei escrevendo, sim. Inclusive já faço isso no meu blog.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Fico desolada com o valor do nosso trabalho, se fizermos uma comparação com outros produtos/serviços do dia a dia (1h de manicure é o valor venal do meu livro, só citando um exemplo).
Acredito que o brasileiro admira os livros, os escritores, mas o trabalho ainda é a prioridade. Livros técnicos necessários para o trabalho têm prioridade aos livros de ficção, poesia. Eu entendo. Há muita campanha de incentivo à leitura na tv, escolas. Não é isso que falta. Penso que é preciso ter dinheiro para o básico, conforto, para então comprar livros como o meu (não didático/escolar). E também trazer consigo o desejo de algo além do prático: a fantasia, vontade de refletir sobre questões existenciais, aquela inquietação que faz a gente buscar respostas para além do nosso próprio mundo. Talvez só um pequeno número de pessoas carregue isso consigo, o que explicaria um outro motivo da pouca procura. Eu não as culpo, e isso não é defeito em uma pessoa. Eu até admiro.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de uma escritora, minha conterrânea, chamada Margarida Maria de Souza.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Às vezes chega a ser uma cura quando lemos um livro com o qual nos identificamos, e acredito que muitas pessoas irão se identificar com Vivências: Poemas, Contos e Crônicas. Transformando dores, alegrias, amores em Poesia.
Ademais há também o atrativo de serem textos curtos, sintetizando o que precisava comunicar, como eu prefiro, como leitora.

Obrigada pela sua participação.
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Manoel S. Moura - Autor de: CRÔNICAS E EPIDEMIAS

Nasceu em 2 de agosto de 1966 em João Alfredo, interior de Pernambuco. Filho de agricultores, ele e os irmãos sobreviveram a grandes dificuldades, tendo como porto seguro sua estimada e saudosa mãe. Inspirados na figura materna, que os abasteceu de amor e fé, superaram as inúmeras adversidades que apareceram no caminho, sem esmorecer. Com a experiência adquirida nos momentos críticos, começou a escrever crônicas, tendo como inspiração o cotidiano. Nelas divide com os leitores suas vivências e o autoconhecimento que foi adquirindo aos poucos. Em 2012 publicou, pela Scortecci Editora, Mãos que falam, que ganhou uma segunda edição em 2019. Manoel vê a vida cheia de surpresas, ensinamentos e aprendizado. Não julga nem critica a pobreza. Antes católico, atualmente é espírita e dedica-se aos estudos e trabalhos mediúnicos. Para ele, o dom de servir é uma grande dádiva, e agradecer é um dever, principalmente diante de Deus. E é com esse espírito que afirma: “Só o amor pode tudo, independente de religião, e esse tudo se resume em uma simples palavra, mãe, a quem dirijo este agradecimento: Obrigado, ser imaculado, por vir para cumprir sua missão e me ensinar o que tanto o corpo quanto a alma revelam”.
Ler e escrever para mim tem sido uma arte e até mesmo um dom muito inspirador. Amar a Deus sob todas as coisas e a mim mesmo, me dá a condição de amar o próximo. Minha família, no todo, tem sido minha fortaleza, me deixando cada vez mais forte e me deixando mais íntegro aos estudos e ensinos kardequiano, tentando ser espírita e colocar a filosofia em prática com uma psicóloga fértil!!

Evidentemente muitos poderão entender sobre o propósito dessa obra, crônicas são apenas um raciocínio de entender sutilmente nosso pensar e sentir evidenciando assim avaliações costumeiras e enfermas no dia a dia pessoal e individual de cada ser; as epidemias e pandemias se alternam a cada passo quê damos na nossa evolução. É importante cuidar sempre do corpo e da alma e a eventual reforma íntima se faz necessário sempre!!




Entrevista

Olá Manoel. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
Relata sobre algumas histórias, pequenas intuições e inspirações conforme os últimos fatos acontecidos obviamente nomeais e no mundo, assim como crônicas e doenças virais físico e espiritual como o mal do século; assim como a pandemia também vários tipos de epidemias locais, físicos, espirituais e outros como a moral ainda em evidencia.
Bom lembrar que as epidemias humanas como a falta de moral, escrúpulos e o desrespeito total também inflige as leis de amor..

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Esta obra e destinada a todo e qualquer público porém a ideia surgiu justamente na época do isolamento social, fazendo me assim refletir sobre as verdadeiras epidemias alastrando se ao orbe planetário é humano como a falta de amor, o olho por olho e dente por dente..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Na verdade é o segundo dê muitos ainda a serem realizados, não me importo se ficara no topo e sim me preocupo com o público que tenha o retorno e entendimento nesse mundo chamado livro baseado na letra o cotidiano verídico..

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acredito que depende muito grau e nível evolutivo de cada um, pois nosso país é rico em cultura embora impais dá fome ainda precisa olhar para o pequeno como se o grande já o estivesse presente. Se há lugar para todos acredito que haverá meu espaço..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Interessante que na época em que almejei esse sonho, eu trabalhava de voluntário no IFL e através de uma amiga colaboradora também que me indicou e incentivou a ir a Scortecci comigo, fui super recebido por Paola Maris e equipe.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Com certeza não do merece como deve ser lido por todo mundo e por todo público obviamente incentivando não só aos pequenos escritores como também aqueles que ainda vive no anonimato por vários motivos e anuência múltiplas..

Obrigado pela sua participação.
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12 março, 2024

Marco Antônio Vasco - Autor de: A ARTE DA FABRICAÇÃO DE EMBALAGENS FLEXÍVEIS

Formado em Engenharia Industrial e pós graduado em Administração de Empresas. Tem mais de 30 anos de experiência em embalagens flexíveis, atuou em empresas de renome no mercado de embalagens como Dixie Toga, Itap, Teruel e Celocorte.






Nesta obra saiba quais são os critérios para escolher uma embalagem adequada para o seu produto, os principais processos utilizados para fabricação de embalagens flexíveis, o tipo de filme a ser utilizado e, principalmente, os problemas encontrados durante a fabricação com suas possíveis soluções.





Entrevista

Olá Marco Antônio. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
Eu considero meu livro como sendo um manual prático para fabricação de embalagens flexíveis, no qual o leitor terá uma boa noção desde a escolha correta de uma embalagem para um determinado produto até a fabricação dessa embalagem com seus respectivos processos, suas estruturas, os equipamentos utilizados, métodos de trabalho e principalmente como resolver os possíveis problemas ocorridos no momento da fabricação..

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Por não ter encontrado nada parecido no mercado, resolvi colocar minha experiência profissional no papel. Acredito que o livro será uma ferramenta boa para todo público que trabalha com embalagem nas áreas de design, marketing, desenvolvimento, produção de alimentos e, principalmente, para quem já trabalha ou pretende trabalhar na área de fabricação de embalagens (estudantes de cursos técnicos como o do Senai de artes gráficas, operadores, líderes de equipe etc.)..

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Na verdade, eu escrevi o livro sem muita pretensão, pois meu objetivo era o de passar meu conhecimento para quem tivesse interesse na fabricação de embalagens, já que até então não tinha encontrado nada igual no mercado. Mas tive uma receptividade muito boa e se mais a frente julgar a necessidade de mais alguns textos, porque não?

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Eu tive e ainda tenho a felicidade de ver meus filhos quase sempre com um livro na mão e isso me impulsionou a escrever o meu, mas sei que a leitura é exceção no nosso país e dificilmente você conseguirá ganhar a vida somente como escritor..

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Foi por recomendação de uma conhecida minha que é Diretora do Instituto de Embalagem.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que sim, pois nele você terá algumas dicas as quais jamais viu em outros livros voltados a área de embalagens. A mensagem que gostaria de dar é a de que para todo problema existe uma solução, basta que a gente busque o conhecimento através da leitura e da informação e não desista.

Obrigado pela sua participação.
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18 fevereiro, 2024

Zuleika dos Reis - Autora de: HIDRA INOFENSIVA PARA HEROÍSMO NENHUM

Paulistana, estreia na literatura com Poemas de Azul e Pedra (1984). Em 1989 publica Espelhos em Fuga, pela Editora Objetiva; em 2008, Flores do Outono (tankas) pela Editora Arte Pau Brasil e, em 2016, Hidra Inofensiva para Heroísmo Nenhum (contos). Participa de As Quatro Estações, haicais (1991), e da Antologia do Haicai Latino-Americano (1993), coletâneas publicadas pela Aliança Cultural Brasil-Japão e Massao Ohno Editor; também de Natureza – Berço do Haicai (kigologia e antologia), 1ª edição em 1996, livro-referência para haicaístas, organizado por H. Masuda Goga e Teruko Oda; em 2006 obtém o primeiro lugar no 18º Encontro Nacional de Haicai. Sua poesia é apresentada por Nelly Novaes Coelho no Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (2002), pelo selo Escrituras. Boa parte do seu trabalho em poesia e prosa está nos sites Recanto das Letras e PALAVRAS, TODAS PALAVRAS.

Livro de contos? Alguns textos, creio, podem ser classificados assim. Livro de crônicas? Há textos que o são, crônicas; outros tantos, prosa poética. De vários posso afirmar que não pertencem, claramente, a gênero específico. Relatos ficcionais? Pura miscelânea? Talvez embrião de romance que, na quase totalidade dos escritos, os mesmos personagens reaparecem, a comporem um mosaico, ou um vitral, ou evanescências, como imagens de caleidoscópio. Embrião de romance, coletânea de textos “degenerados”,  isto é, nada sendo, desde o título, Hidra inofensiva para heroísmo nenhum.


Entrevista

Olá Zuleika. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci

Do que trata o seu Livro?
O “Hidra Inofensiva para Heroísmo Nenhum” tem como tema central as relações amorosas, seus impasses, seus dilemas existenciais.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Esse livro tem muito de autobiográfico, admito que foi escrito, antes de tudo, por uma necessidade catártica. Claro, quando digo “autobiográfico” isso não o restringe a tal categoria, que há muito de ficcional nele, a começar pelos nomes dos personagens. Livro de contos, crônicas, prosa poética, textos que se sucedem em tempo não-linear; livro que eu defino como “romance em fragmentos”. Destina-se ao público adulto.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Não posso dizer que tenha projetos no mundo das letras. Em 1984 publiquei meu primeiro livrinho, semi artesanal, o “Poemas de Azul e Pedra”, cuja existência nem consta mais no Google. Em 1989 publiquei “Espelhos em Fuga”, também de poesia. No século XXI, mais quatro de poesia e com o atual “Hidra...” dois de prosa. A ação de escrever esteve sempre presente, lembro-me de um poema escrito aos nove anos. Seja como for, nunca pensei em construir uma, digamos, carreira literária.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Escritor profissional é condição para bem poucos e mesmo esses têm outra profissão que, via de regra, lhe traz o sustento.
Como a própria pergunta já explicita, “um país de poucos leitores e onde a leitura não é valorizada", um país onde livrarias são fechadas a todo momento, onde a Educação e a Cultura são tratadas como subprodutos, onde se falar em futuro promissor é sempre algo bastante problemático.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
O trabalho editorial e gráfico da Scortecci são presenças na mídia já há muito tempo. No meu caso pessoal segui os passos de Jorge Lescano, meu amigo e companheiro, que publicou seus livros na Scortecci, Jorge Lescano a quem, aliás, ofereço este livro, in memoriam.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Todo autor, em princípio, crê que seu livro mereça ser lido, que ele possa acrescentar algo. Não sei se o “Hidra...” tem o poder de encantar, é um livro de narrativa densa, que descreve emoções contraditórias, conturbadas. Espero que sua leitura se inscreva em um campo de interesse para seus leitores.

Obrigado pela sua participação.
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11 fevereiro, 2024

Márcio Jerônimo de Freitas - Autor de: HISTÓRIAS NA FLORESTA

Márcio Jerônimo de Freitas

É natural de Ituiutaba/MG. Historiador, escritor, poeta, contista, teatrólogo, contador de histórias. Inspirado na mãe, poetisa e escritora, traz da infância o gosto pela escrita, entre seus brinquedos, estavam os livros. Crê no poder das palavras para transformar as pessoas e o mundo. Acredita que tudo que a pessoa sonhe ser capaz de fazer, deve começar a fazer, pois, a ação traz surpresas e a realização. Prêmios literários: Prêmio SFX de Literatura, 2013 e 2014, Scortecci; Troféu Cora Coralina 2016; Literarte. Prêmio Nordeste de Literatura, 2016, Mágico de Oz; Troféu Luís Vaz de Camões, 2018, ANALAP, Portugal. Prêmio Destaque literário 2021, Mágico de Oz, Prêmio Literartes Kids 2022.

A obra apresenta fábulas poéticas e divertidas que atiçam a imaginação. Os parágrafos breves facilitam a leitura e a compreensão até para crianças menores. Ensejando até mesmo a memorização para que as histórias possam ser contadas e recontadas, o que oportuniza resgatar do hábito antigo de contar histórias. Os personagens vivenciando situações engraçadas, perigosas, alegres e tristes, são uma caricatura do mundo real. Temas como respeito, tolerância, diversidade, amizade e outros, são tratados de forma lúdica, convertendo-se em sutis lições de valores aos pequenos leitores.
Ilustrações: Paloma Dalbon

Entrevista

Olá Márcio Jerônimo. É um prazer contar com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
O título do meu Livro é: Histórias na Floresta. Trata-se de um livro para o público infantil, sendo um livro de fábulas. Contem oito histórias, nas quais os animais conversam e interagem apresentando virtudes e defeitos, próprios do ser humano, que de forma lúdica, tornando-se sutis lições da valores para as crianças. São fábulas poéticas, para serem lidas, contadas e recontadas.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevi essas histórias para meus filhos, quando criança. Elas ficaram guardadas e esquecidas por mais de vinte anos. Encontrei os textos e resolvi publicá-los. A ideia era diverti-los e ao mesmo tempo ensinar algo útil para a vida deles. O livro é indicado para crianças dos seis aos dez anos, embora as fábulas agradem a todas as idades. As escolas têm adotado o livro para os alunos do segundo e terceiro anos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Bem, já plantei arvores e tive filhos, e escrever também sempre foi um sonho para mim. Me inspirei em minha mãe, que foi escritora, poetiza, teatróloga e dramaturga. Comecei a escrever desde muito jovem; minha primeira peça de teatro, das cinco que já escrevi, foi aos doze anos de idade. Participei de várias antologias para adultos e crianças. Escrever é uma necessidade para mim. Agora estou concluindo a escrita de um livro de contos e de um romance.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Viver da escrita no Brasil é muito desafiador, pois, não há uma cultura para a formação do habito da leitura como existe em outras sociedades. Uma mudança de postura das pessoas e do governo, nesse setor, no sentido de promover mais a leitura, seria muito bem vinda e um ganho para toda a sociedade brasileira.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já público com a Scortecci há muitos anos, desde 2013, quando participei de um concurso promovido pela editora e meu texto foi selecionado para figurar na publicação, desde então, já participei de várias antologias da Scortecci e, de outras editoras também..

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Meu livro já recebeu prêmios, foi adotado por algumas escolas, por si só, isso já mostra que ele merece ser lido. Por que ele tem sido adotado? Entre outras qualidades, ele apresenta a oportunidade de trabalhar todas as competências da educação sociemocional estabelecidas pela BNCC. Além de ser um texto fácil de ser lido, é divertido e atraente para as crianças. As histórias são breves o que oportuniza serem assimiladas e recontadas pelo adulto e mesmo pelas crianças. Como última mensagem, quero alertar aos leitores sobre um grande desafio posto à sociedade no tocante ao uso dos eletrônicos, que tem seu lado bom, mas, há perigos e malefícios também. E a leitura de Histórias na Floresta para os filhos e com os filhos, farão partilhares duas coisas: o tempo e o espaço, criam-se memórias que serão sempre lembradas, e afastam as crianças um pouco dos eletrônicos.

Obrigado pela sua participação.
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Pedro Franco - Autor de: MEU AMIGO ARTUR DA TÁVOLA

Nome literário de Pedro Diniz de Araujo Franco
Nasceu no RJ em 1935. Primário na Escola Municipal Duque de Caxias. Ginásio e científica no Instituto La-Fayette. Da seleção juvenil carioca de basquetebol, 1952. Bem casado em 1958 com Maria Helena, dois filhos, três netos, e um bisneto. Formado em Medicina em 1962 pela Escola de Medicina e Cirurgia da UNI-RIO, sendo orador da turma. Médico aposentado da CEF. Diretor de Divisão e depois do Departamento de Assistência do SASSE (órgão ligado à CEF); Remido pela SBC. Cardiologista em atividade. Diretor do H. Universitário Gaffrée e Guinle da UNI-RIO, 1981/3. Professor da Escola de Medicina e Cirurgia, onde entrou aluno, concursado depois como professor, sendo professor de centenas de alunos, inclusive de filho e neta. Com esses dois alunos publicou artigo médico, em 2017, nos Anais da Academia Nacional de Medicina. Professor. Emérito UNI-RIO. Emérito ABRAMES e SOBRAMES-RJ. Membro UBE-RJ com medalha Antônio Olinto. Livros publicados 21, sendo 11 contos, 5 crônicas, 3 teatro, 2 ensaios. Em 206 coletâneas. Prêmios: em contos, 277, crônicas 168, poesias 103, livros 26, ensaios 27, peças teatrais 10. Desses prêmios literários 25 foram auferidos fora do Brasil. 105 publicações em livros ou revistas de Medicina. Últimos livros: “Contos 2019 - Pedro Franco”. Editora Scortecci. “Moças de pousadas” – contos. Capa de Maria Helena Franco. Seleto Editora 2020, “Ensaiando simplesmente”, Imprensa Editora 2021 .Crônicas na Revista Rio Total 213, até julho de 2021.

Artur da Távola recebeu o livro "Elas" de minha autoria, comentou-o elogiosamente e jocosamente e pediu notícias sobre o final de um dos contos. Esta carta deu início à amizade, que durou 27 anos. E nunca apertamos as mãos. Além de telefonemas nos comunicamos por telegramas, cartões e cartas. Foram 25 telegramas e o mesmo número de cartas, ou cartões, esses em maioria manuscritos. Artur da Távola comenta em cada correspondência e elogia algo que escrevi. Tenta sempre marcar almoço, ou jantar, quando participaria amigo comum, que muito aparece no livro. Face às nossas vidas ocupadas, nunca o encontro ocorreu e um dos jantares, não realizados, enseja até fato da história do Brasil, quando o Senador presidia o MDB. As mensagens são informais, abordam nossas ideias e obras em clima de amizade, risos e admiração. Tão aparentemente a amizade é inverossímil, que o livro, "sui generis", mostra cópias de algumas mensagens manuscritas. Chegando aos 88 anos o autor publica seu livro de número 27, que tem como finalidade valorizar o sentimento amizade e homenagear Artur da Távola. E nunca nos vimos. Muitos fatos e crônicas do homenageado são mostradas, bem como as que se referiu. 

Entrevista

Olá Sr Pedro. É um prazer contar, novamente, com a sua participação na Revista do Livro da Scortecci.

Do que trata o seu Livro?
Artur da Távola leu livro de contos de minha autoria e jocosamente perguntou com terminou um conto hilário. Daí nasceu amizade de 27 anos. Telefonemas, telegramas, cartões, cartas manuscritas Telegramas 25 e cartas e cartões 25; em cada um assunto e sempre algo que escrevi. Cartas amigáveis, pessoais, fraternas. Vários encontros marcados e não ocorridos. Como dois homens ocupados, sendo ele senador, tiveram amizade tão fraterna e demorada. No livro há fac-símile da correspondência. No livro muitas crônicas do homenageado, obras do autor, entrevistas de Artur da Távola e até trechos inéditos.

Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia veio da vida do homenageado e o exemplo que afinidades podem levar a desinteressadas amizades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Será o 26 livro e participação em 224 coletâneas, 624 prêmios 25 no exterior. O mais estranho é que sou médico de profissão, professor de Medicina, tendo sido Diretor de hospital universitário. Fui professor de filho e neta. E sempre escrevi, inclusive 105 trabalhos médicos. Tenho 88 anos e continuo com consultório cardiológico; com 4 livros de teatro e prêmios do gênero e não vi peça representada, logo sonho irrealizado. Professor Emérito da UNI-RIO, Emérito SOBRAMES-RJ e da ABRAMES e Membro UBE com medalha Antônio Olinto.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Deve ser muito difícil, mas não tenho experiência, visto que a Medicina e o Magistério foram o ganha-pão.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Já publiquei pela Editora Contos 2019 = Pedro Franco e fiquei muito satisfeito.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim.

Obrigado pela sua participação.
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