18 julho, 2016

Entrevista com Carolina Viana de Barros - Autora de: DIREITOS DA MULHER NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA

Tem 23 anos e ama pesquisar temas relacionados a Direitos Humanos. Carolina é estudante de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo. Fez intercâmbio com bolsa de estudos do Santander para aprofundar seus conhecimentos em Direito Internacional e Direitos Humanos na Universidade de Coimbra (Portugal) em 2014. Apresentou artigo científico no Congresso Internacional de Bioética e Direitos Humanos da Unesco ( I CONIBDH) em Vitória- ES em 2015.


Este livro tem por finalidade mostrar uma análise geral da atuação contra os direitos da mulher dos meios de comunicação de massa e apresentar, de forma abrangente, maneiras de tentar eliminar atuações dissonantes com a sociedade plural e democrática que o Brasil propõe-se a ser, principalmente ao evidenciar situações que propiciam a violência contra a mulher nos meios de comunicação de massa e sua discriminação. A obra analisa a atuação dos meios de comunicação de massa e seus efeitos quanto ao direito da mulher em pesquisa bibliográfica e documental, tratando dos direitos da mulher no Brasil em leis internas e em tratados internacionais, apresentando exemplos de casos práticos que possam elucidar a atuação da mídia relacionada à mulher no Brasil e, eventualmente, no mundo. Sua pesquisa, visando a promoção da igualdade de gênero dentro do tema dos meios de comunicação de massa e os direitos da mulher, demonstrou que existe a promoção de violência e discriminação nos meios de comunicação de massa, mas é possível apontar e corrigir tais problemas, podendo os meios de comunicação de massa colaborar para uma efetiva igualdade de gênero também. Foi enaltecido o papel educativo dos meios de comunicação e todos os exemplos e informações são citados de fontes públicas, não visando atingir negativamente qualquer empresa, meramente criticando certas abordagens que ocorrem nas mídias que, de outra forma, poderiam favorecer a igualdade de gênero.

Olá Carolina. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro trata sobre os Direitos da Mulher e principalmente sobre os Direitos da Mulher nos Meios de Comunicação de Massa.
A ideia para escrever meu livro surgiu quando acabei minha pesquisa de Iniciação Científica e verifiquei que não existiam tantos livros de Direitos da Mulher. Senti que escrever um livro ajudaria pessoas a pesquisar mais sobre o tema de Direitos da Mulher e ajudaria também as pessoas a criarem mais consciência sobre estes direitos também.
O livro destina-se a todos que fiquem interessados no assunto. Acho que é um tema sempre interessante e atual.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Primeiro livro de muitos! Tenho muitos projetos literários! Gosto muito de pesquisar, mas amo escrever. Espero poder escrever mais livros de pesquisas que eu fiz (provavelmente depois que me formar na Faculdade), mas espero também escrever outros livros não relacionados ao Direito. Quero poder escrever diversos livros na minha vida e ter uma carreira paralela de escritora, se eu puder.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Creio que a carreira de escritor no Brasil é muito difícil. Sinto muito que a leitura seja pouco valorizada, pois é extremamente importante que o brasileiro leia mais para aprender mais. Contudo, não basta ler qualquer livro. É importante que as pessoas leiam livros que acrescentem conteúdo, que tragam um pensamento mais critico. O bom livro tem esse papel de nos fazer refletir (e não precisa ser um livro extremamente filosófico, mas apenas um livro que traga ideias que nos façam pensar).Não basta que o brasileiro leia somente em quantidade, portanto, mas que leia com qualidade.
O problema dos poucos leitores e da litura desvaloriza advém de uma péssima educação geral que o brasileiro tem. As escolas públicas e privadas, em geral, são muito ruins no Brasil e o incentivo aos estudos e à leitura em casa parecem não ocorrer com a frequência necessária.
Não apenas temos esse tipo de problema com a educação como temos problemas sociais graves como o trabalho infantil e a pobreza extrema que inviabilizam que muitas crianças tenham viabilidade de estudar, aprender a ler e escrever, para então criarem gosto pela leitura (construindo, assim, gerações que gostem de ler).

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Procurei um monte de editoras para publicar o meu livro e, em uma dessas procuras, uma editora indicou a Scortecci, que se disponibilizou para o serviço.
Sou muito grata à Scortecci pelo serviço prestado. Espero que o livro tenha sucesso e que minha relação com a Scortecci continue boa e produtiva, como tem sido.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro merecia ser lido por todos, pela reflexão importante que faz da discussão do papel da mulher- e do homem- apresentado nos meios de comunicação de massa. Creio que todos deveriam buscar tentar perceber mais as desigualdades que são construídas todos os dias, bem como as pequenas mensagens subliminares que podem levar a problemas graves. O meu livro tenta trazer um pouco de igualdade de gênero, que é um tema sempre atual e importante.
Minha mensagem para os meus leitores é de gratidão. Gostaria de dizer que sou grata por todos os que colaboraram para o livro e o leitor, sem dúvida, colabora com todo o trabalho (que no meu caso envolveu uma pesquisa de um ano e muito esforço depois disso ainda). Digo ao leitor que sei que meu livro não esgota o tema de Direitos da Mulher nos Meios de Comunicação de Massa.
Gostaria muito também que mais pessoas fiquem inspiradas a pesquisar Direitos da Mulher com meu livro e espero que o meu livro sirva de material de pesquisa para novos pesquisadores e pesquisadoras (como eu sou também).
Muito obrigada a todos e espero que gostem de "Direitos da Mulher nos Meios de Comunicação de Massa"!

Obrigado pela sua participação.

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