07 setembro, 2016

Entrevista com Fernando de Oliveira Bastos Neto - Autor de: GENTE BOA

Nasceu em São Paulo (capital) no dia 13 de junho de 1975.
Formou-se artista plástico e professor de educação artística pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 2002.
Pós-graduado em história da arte pela Fundação Armando Álvarez Penteado em 2005.
Além do trabalho como pintor, desenhista e professor, vem se dedicando à literatura de ficção desde 2012.





Encontros e desencontros de pessoas aparentemente comuns, revelando histórias, personalidades e anseios de quem poderia estar ao seu lado, no trem, no trabalho ou até mesmo em casa. Na simplicidade dos diálogos, ou mesmo em meio às rotinas mais simples do cotidiano, cada um vai deixando escapar um pouco dos seus pensamentos mais íntimos, e as primeiras impressões logo se dissolvem na complexidade de cada personagem. Numa cidade qualquer do Brasil, sentado no trem e a caminho do trabalho, Francisco procura recomeçar, vai refletindo sobre o que se passou, suas experiências. É então que conhece Verônica, e uma relação bastante improvável pode acontecer. Vidas que navegam ao sabor do vento, pois mesmo que se bem planeje, nunca se sabe.

Olá Fernando. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O romance trata de vidas aparentemente comuns, mas que guardam muitas histórias. A ideia surgiu quando assisti um filme sobre esse tema, pessoas que parecem comuns e até bem monótonas, mas que vão mostrando, aos poucos, muita complexidade; anseios, vivências... Procurei construir personagens com algumas questões auto biográficas, com minhas próprias experiências, coisa que acredito ser bem comum na literatura de ficção.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Bom, venho escrevendo a mais ou menos quatro anos, e já estou escrevendo meu segundo romance. Essa primeira experiência está sendo fundamental e bastante profícua; percebo que escrever é um exercício que requer constância. Quero formular outra sintaxe, outra relação com o ritmo, com o tempo, com as metáforas... É apaixonante. E o mais importante: é preciso ler, ler muito e de tudo um pouco.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho que o escritor de verdade enfrenta o que vier; escrever precisa paixão; como se a pessoa não pudesse deixar de fazê-lo. Se vai vender, isso é depois...

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pedi ajuda para amigos, e um deles já conhecia a editora, e me indicou.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim merece. O motivo principal é a verdade que nele coloquei, a minha verdade. Acho que na arte, de um modo geral, é preciso ser sincero com você mesmo, fazer aquilo que acredita, só assim a coisa fica boa. Tanto faz o assunto, estilo..., o que importa é a verdade, mesmo que na ficção.

Obrigado pela sua participação.

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